Usina Solar Fotovoltaica Mineirão
Usina Solar Fotovoltaica Mineirão
Fotovoltaica
Início da Construção
2012Início das Operações
2014Fator de Capacidade
14%Número de Inversores
88Potência Instalada
1.420kwpUnidades Geradoras
5.910A Usina Solar Fotovoltaica Mineirão é um marco da geração solar fotovoltaica nacional. Instalada na cobertura de uma das sedes da Copa do Mundo de 2014, a usina tem capacidade instalada de 1.320 kW, sendo, à época de sua construção, a maior usina fotovoltaica do mundo construída sobre a cobertura de um estádio.
O Estádio Governador Magalhães Pinto, conhecido como Mineirão, é um bem tombado pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e possui uma arquitetura complexa e marcante, o que contribui para que o projeto da usina seja um interessante exemplo de soluções em engenharia no setor.
O empreendimento foi viabilizado por convênio entre a Cemig, governo do estado de Minas Gerais e a concessionária do estádio, Minas Arena. Sua concepção original contou com a parceria da Universidade Federal de Santa Catarina através do Instituto Ideal e o projeto básico foi desenvolvido pela consultoria alemã Lahmeyer. O projeto executivo e a obra foram feitos por uma empresa portuguesa, vencedora de concorrência internacional julho de 2012.
A UFV Mineirão entrou em operação, após comissionamento, em 25 de abril de 2014.
Com potência instalada de 1420 kWp, possui fator de capacidade aproximado de 14%. Os 5910 módulos fotovoltaicos de 240 Wp de tecnologia de silício policristalino, ocupam uma área de 9500 m2, sendo este valor 60% da área total da cobertura do estádio.
A energia solar, convertida em energia elétrica pelos módulos fotovoltaicos, segue para os 88 inversores de 15 kW distribuídos ao longo do estádio, encaminhada para as subestações elevadoras e posteriormente para a rede de 13,8 kV, escoando essa energia para o estádio e outros consumidores da Distribuidora.
A CEMIG GT possui 100% do capital social da usina, no entanto, o convênio com a concessionária do estádio prevê o repasse de 10% da energia gerada pela planta contribuindo, entre outros benefícios intangíveis, para a manutenção do certificado de sustentabilidade do estádio (Certificação LEED).