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Projeto de P&D desenvolvido pela Cemig estuda viabilidade da energia fotovoltaica no Brasil

Estudo considera influência de externalidades com face ao marco regulatório de GD no país

A Cemig desenvolveu um projeto de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) com o objetivo de estudar a influência das externalidades na análise da viabilidade da energia fotovoltaica no Brasil, em face das resoluções RN 482/12 e RN 687/15 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que constituem o marco regulatório da geração distribuída (GD) do setor elétrico brasileiro. Trata-se do P&D D0638, captado pelo Edital FAPEMIG 14/2014 – Pesquisas na Área do Setor Elétrico, e proposto pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), em parceria com Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), dentro do Programa de P&D regulado pela Aneel.

O P&D D0638 teve início no ano de 2018, com vigência até junho deste ano. Por meio do projeto, foram desenvolvidos métodos para quantificar e qualificar os benefícios da utilização da geração fotovoltaica que não são normalmente quantificados. É o que explica Rodrigo de Almeida Nascimento, engenheiro de Tecnologia e Inovação da Cemig e gerente do projeto por parte da companhia. “A avaliação econômica de sistemas fotovoltaicos é normalmente realizada baseada nos custos de instalação, manutenção e operação dos sistemas fotovoltaicos e na precificação da energia gerada. Essa avaliação, apesar de correta pode levar a enganos quanto à viabilidade econômica na utilização destes sistemas, pois há benefícios associados ao uso de sistemas fotovoltaicos que não são normalmente quantificados”, comenta.

“Além do custo da energia consumida existe o custo associado à energia não oferecida; o custo relacionado a saúde humana, em função de a geração fotovoltaica ser capaz de substituir fontes não renováveis, como Usinas Térmicas a gás ou carvão, por exemplo; custos relacionados a diminuição das perdas de energia associadas à transmissão e custos relativos a impermeabilização e diminuição de carga térmica em edificações, entre outros. Estes benefícios, ou custos não contabilizados, são denominados de ‘externalidades’ e podem influenciar significativamente a viabilidade econômica da instalação de sistemas fotovoltaicos”, completa o profissional.

Resultados

Como resultados, pode-se citar metodologias de avaliação de externalidades, como a análise de fatores ambientais relacionados ao uso da tecnologia fotovoltaica e a avaliação de dados referentes à expansão da geração de energia no Brasil por meio de termelétricas a combustíveis fósseis e sua relação com a saúde da população.

 

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