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Cemig lista cinco dicas simples de economia de energia no inverno

Julho terá condições de geração de energia menos favoráveis, conforme sinalização da Aneel

1º/07/2024

Após 26 meses de condições favoráveis de geração de energia no País, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou, na última semana, que a bandeira tarifária para o mês de julho é amarela. Com essa sinalização na conta de luz de todos os clientes do mercado cativo de energia elétrica do país, a conta terá um acréscimo de R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos.
De acordo com o órgão regulador do setor elétrico brasileiro, a bandeira amarela foi acionada em razão da previsão de chuvas abaixo da média até o final do ano (em cerca de 50%) e pela expectativa de crescimento da carga e do consumo de energia no mesmo período. Esse cenário de escassez de chuvas, somado ao inverno com temperaturas superiores à média histórica do período, deve fazer com que sejam utilizadas termelétricas para suprir a demanda de carga.
Dessa forma, para evitar um aumento significativo nas contas de luz dos mineiros, a Cemig listou cinco dicas simples de economia de energia no inverno.
 

1 – Chuveiro

O chuveiro, nesta época do ano, pode influenciar no aumento da conta. Com a queda das temperaturas, o equipamento é utilizado na potência máxima e, em muitos casos, por mais tempo.  Importante destacar que, com a temperatura acima da média nesta estação, manter a chave do chuveiro na posição ‘Verão’ ou ‘Morno’ pode representar uma economia de até 30% no consumo
Dessa forma, reduzir o tempo de utilização do equipamento é recomendável, pois, nos dias mais frios, é comum a utilização do equipamento na potência máxima, que permite um banho mais quente – mas aumenta o consumo de energia consideravelmente. Por exemplo, numa casa onde o chuveiro tenha potência de 7.200 watts e possua quatro pessoas utilizando-o por 15 minutos cada todos os dias, haverá um consumo próximo de 220 kWh apenas com esse equipamento no mês.

 

2 – Geladeiras e refrigeradores

A geladeira é outro eletrodoméstico que consome bastante energia em uma residência, principalmente devido ao ‘abre e fecha’. Em bom estado, uma geladeira funciona 12 horas por dia, ou seja, 360 horas por mês. Por isso, é muito importante lembrar que alimentos ainda quentes não devem ser armazenados no eletrodoméstico, pois isso sobrecarrega o aparelho e consequentemente aumenta o consumo de energia.
Em relação à regulagem do termostato, devido às baixas temperaturas nesta época, seu ajuste pode ficar nas posições mais baixas (a depender do “abre e fecha” da porta).
 
3 – Lavar ou passar roupas em grandes quantidades

Outra dica valiosa é, ao se utilizar a máquina de lavar roupas ou o ferro elétrico, deve-se optar por utilizar esses equipamentos com a maior quantidade de peças possíveis, diminuindo assim a quantidade de vezes de utilização do eletrodoméstico. Assim, será possível reduzir o consumo de energia desses aparelhos.
 
4 – Equipamentos em modo de espera

Outra atenção que os clientes precisam ter é com os equipamentos no modo de espera. Nesta condição, os aparelhos consomem menos do que em uso normal, mas continuam a gastar energia, mesmo sem serem utilizados, como uma torneira pingando todos os dias, 24 horas por dia, e essa água não é utilizada. A eletricidade consumida pelos aparelhos eletrônicos em modo de espera pode representar até 15% de seu consumo em utilização normal. Para economizar, é necessário que o consumidor retire o equipamento da tomada.
 

5 – Economia de energia começa ao adquirir o equipamento

Ao comprar aparelhos eletrodomésticos, o cliente deve buscar aqueles mais eficientes – com a etiqueta do Procel de categoria A.  O consumo de energia depende, basicamente, de duas variáveis: potência em watts (W) dos equipamentos e do tempo de utilização (em horas). Se o equipamento é mais barato no momento da aquisição, mas é menos eficiente, essa diferença será sentida na conta de luz enquanto ele for utilizado.
Além disso, substituir as lâmpadas de casa por lâmpadas LED pode representar, mensalmente, uma economia de até 75% no consumo com iluminação.
Foto: Divulgação

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