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Cemig e parceiros debatem temas relacionados à sustentabilidade empresarial para a agenda ESG mundial

Encontro ocorreu em Belo Horizonte e reuniu cerca de 200 pessoas no Museu Inimá de Paula, além dos participantes que acompanharam de forma online.

Com o objetivo de compartilhar experiências e perspectivas, trocar conhecimentos e apresentar os impactos das práticas sustentáveis já adotadas pelas empresas de diferentes setores da economia mineira, a Cemig promoveu, em parceria com a Rede Desafio 2030, Ambipar e o Pacto Global da ONU no Brasil, um encontro que reuniu dezenas de líderes, gestores, especialistas e representantes de diversas organizações e da sociedade. A iniciativa ocorreu na última quarta-feira (22/11), no Museu Inimá de Paula, em Belo Horizonte.

Ao longo de todo o dia, os 200 participantes do workshop “Melhores Práticas ESG e agenda 2030” debateram temas que dialogam estrategicamente com a importância da participação empresarial no cumprimento dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Além disso, o encontro foi uma oportunidade para conhecer tendências do mercado e aprender com cases corporativos de sucesso que estão transformando a realidade das comunidades onde os empreendimentos atuam.

O presidente da Cemig, Reynaldo Passanezi Filho, participou da abertura do evento. Ele falou da importância da agenda e agradeceu a presença de todos, além da parceria dos envolvidos na realização da iniciativa. Durante a apresentação, o executivo destacou a mudança de entendimento percebida no mundo empresarial moderno quando o assunto é a adoção das práticas ESG.

“Nós estamos vendo as empresas sendo as protagonistas da transformação social. As práticas ESG estão na função objetiva das empresas atualmente. Quando pensamos em empresas, pensamos em objetivos muito mais complexos do que só otimizar lucro. A empresa não é mais apenas um foco para gerar lucro. A empresa é um foco de gerar a transformação social”, resumiu.

Passanezi finalizou ressaltando o trabalho já desempenhado pela Cemig quando o assunto é ESG, mas lembrou que ainda há muito a ser feito. “Somos uma empresa com geração de energia 100% limpa e renovável. Temos hoje um plano de investimentos recorde, com forte expansão da nossa geração, principalmente energia solar. Sabemos que temos muito a avançar quando o assunto é ESG, mas acredito que estamos num bom caminho”, afirmou.

Engajamento de todos

A importância da participação de todos no compartilhamento e na discussão do tema da Agenda ODSs, além da necessidade do debate localizado foram ressaltadas pelos representantes dos parceiros da Cemig na iniciativa.

De acordo com o coordenador da rede Desafio 2030, Rafael Tello, é uma grata satisfação ver que o trabalho que começou de forma tímida tem se mostrado cada vez mais fortalecido, e que as empresas estão entendendo como aplicar os ODSs dentro das suas realidades no estado. “Espero que, daqui a seis anos, estejamos comemorando Minas Gerais como uma referência, como um estado líder em sustentabilidade por causa da atuação diferenciada das suas empresas”, enfatizou.

A gerente de Direitos Humanos e Trabalho do Pacto Global da ONU no Brasil, Tayná Leite, lembrou que os desafios são imensos e que precisam ser debatidos de forma regionalizada, uma vez que não são iguais para todos os setores e localidades. “Nós estamos a seis anos do marco de 2030 e estamos atrás de praticamente todos os indicadores ODSs. O único objetivo de desenvolvimento sustentável que o Brasil irá cumprir continuando nesse ritmo é o de número sete. Precisamos acelerar. E nós não vamos conseguir fazer isso sozinhos. É importante essa parceria multisetorial. Precisamos que os Estados e as empresas, e não só as grandes, mas todas da cadeia de valor venham nessa jornada”, alertou.

Programação

O evento contou com seis painéis, além da abertura, com representantes de 20 empresas. Na parte da manhã, os temas abordados foram: O papel da liderança para a agenda ESG e o alcance dos ODSs; Visão da agenda ESG pelo mercado de capitais; e Desafios de descarbonização e atingimento de metas NetZero;

Já no período da tarde, os assuntos trabalhados foram: O desafio para engajar a cadeia de valor para o cumprimento de requisitos ESG; Como comunicar as práticas ESG e ser percebido pelos Stakeholders, principalmente a sociedade; e Os caminhos para a promoção de uma Economia Circular Humanizada.

Referência em sustentabilidade

Quando o assunto é sustentabilidade, a Cemig é referência já que tem 100% da sua energia advinda de fontes limpas e renováveis. Além disso, a empresa é reconhecida pelos principais índices globais do tema, como o Dow Jones, no qual a Companhia está há 23 anos, sendo a única empresa não europeia do setor de energia listada. A Cemig também foi eleita a melhor empresa brasileira no Clean 200, e teve a nota mais alta no setor elétrico brasileiro no MSCI.

Transparência 100%

Durante o encontro, o presidente da Cemig anunciou a adesão da Companhia a mais um Movimento do Pacto Global, o Transparência 100%, uma iniciativa cujo objetivo é fazer com que organizações alinhem suas estratégias e operações aos princípios e mecanismos anticorrupção.

Essa, que é a primeira iniciativa de fomento à transparência corporativa do Brasil, também busca encorajar e capacitar empresas para irem além das obrigações legais, fortalecendo mecanismos de integridade em companhias de destaque para torná-las exemplos de sucesso para as demais organizações do país.

Sugestão de legenda: O presidente da Cemig, Reynaldo Passanezi Filho, destaca a importância das empresas como foco de transformação social

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