Cemig recicla quase 100% dos resíduos sólidos gerados pela companhia
Desde 2020, a empresa evitou o descarte de 200 mil toneladas de materiais no meio ambiente
06/06/24
Um dos maiores grupos de energia do país, a Cemig comemora uma marca importante nesta Semana Mundial do Meio Ambiente. A empresa alcançou, em 2023, o índice de 99,8% dos resíduos sólidos gerados pela empresa enviados para reciclagem e reaproveitamento. Foram quase 60 mil toneladas de materiais que deixaram de ser despejados indevidamente na natureza em apenas um ano. Uma conquista que demonstra o compromisso da Cemig com a sustentabilidade e a economia circular.
Para se ter ideia do volume, o maior trem do mundo, operado pela Vale, na região de Carajás, no Pará, com 330 vagões, teria que realizar duas viagens para transportar todos os resíduos enviados para reciclagem pela Cemig no ano passado. Se contabilizarmos o período de 2020 a 2023, o volume reciclado chega a quase 200 mil toneladas de materiais, o equivalente a 99,7% do montante gerado.
“A maior parte dos resíduos é formada por sucatas de equipamentos, como transformadores, religadores e isoladores, além de cabos e postes. Esses materiais são recolhidos por empresa especializada em logística reversa, que paga para adquiri-los e, em troca, podem processá-los e comercializá-los como matéria-prima para outros setores, como siderurgia e a construção civil”, conta Felipe Cotta, analista de Logística da Diretoria de Logística da Cemig.
“É uma marca relevante não só para a empresa, mas para todo o mercado energético brasileiro. Com ela, a Cemig reforça o seu compromisso com a sustentabilidade e a descarbonização da economia brasileira e se coloca como referência em destinação correta de resíduos para as outras concessionárias no Brasil”, afirma Diretora de Comunicação e Sustentabilidade, Cristiana Kumaira.
Óleo isolante
Além dos resíduos sólidos, outros produtos que também podem gerar impactos ambientais significativos são os óleos minerais utilizados no isolamento e refrigeração dos equipamentos elétricos. E a Cemig também vem melhorando cada vez mais a gestão desses produtos nos últimos anos.
Em 2023, 483 mil litros de óleo mineral isolante foram destinados para empresa especializada em reprocessamento. O óleo isolante é utilizado com insumo para a fabricação de outros óleos lubrificantes diversos, através da tecnologia de rerrefino. Além disso, 459 mil litros de óleo mineral isolante foram regenerados pela própria Cemig para serem reutilizados pela empresa.
Todo o processo de logística reversa e destinação de resíduos é feita de forma ambientalmente correta e responsável, seguindo normas internas e a legislação ambiental vigente. A Cemig controla e rastreia os materiais descartados, garantindo, com isso, que todos os resíduos industriais gerados sejam destinados corretamente.
“Mesmo com um percentual expressivo de materiais reciclados, ainda há espaço para melhorar alguns processos internos para nos aproximarmos ainda mais do tratamento de 100% dos resíduos gerados pela empresa”, destaca o Gerente de Sustentabilidade da CEMIG, Adeilton Freitas.
Foco em Sustentabilidade
A Cemig tem um forte compromisso com a sustentabilidade e as melhores práticas ESG. A companhia tem hoje 100% do seu parque gerador de energia baseado em fontes renováveis (hidrelétrica, solar e eólica) e é a maior emissora de certificados de energia limpa no Mercado Livre de Energia no Brasil.
Em 2022, a empresa assinou a participação no Movimento Ambição Net Zero, do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU). O pacto da Cemig tem duas metas centrais: a redução da intensidade de emissões de gases de efeito estufa até 2030, alinhada com a ciência climática, que indica a ação como necessária para limitar o aquecimento global a 1,5°C com relação aos níveis pré-industriais, e a ambição de zerar as emissões líquidas de carbono até 2040.
Por sua atuação sustentável, a Cemig faz parte dos principais índices de sustentabilidade do mundo. Como exemplo, a empresa é a única do setor elétrico da América Latina a fazer parte do Índice Dow Jones de Sustentabilidade desde a sua criação, em 1999.
Crédito das fotos: Divulgação Cemig
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Fonte: Felipe Cotta, analista de Logística da Cemig