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Cemig e Sistema FIEMG anunciam criação de Espaço de Eficiência Energética em BH

Convênio busca aproximar as escolas da tecnologia de ponta do setor elétrico.

Convênio busca aproximar as escolas da tecnologia de ponta do setor elétrico

Com o intuito de promover o uso sustentável da energia e estimular o interesse dos estudantes pelas novas tecnologias, a Cemig e o Sistema Fiemg estão desenvolvendo um espaço educativo que integrará o SESI Museu de Artes e Ofícios, situado na Praça da Estação, em Belo Horizonte. Para celebrar o convênio que dará início à criação do Espaço Cemig SESI de Eficiência Energética, as entidades realizaram nesta terça-feira (9/7) uma solenidade para assinatura do termo.

O presidente da Cemig, Cledorvino Belini, estima que o Espaço Cemig SESI de Eficiência Energética estará aberto à visitação até o início do próximo ano. De acordo com o executivo, a sala nasce com a proposta de ser um ambiente inovador e imersivo, abordando as temáticas de energia e sustentabilidade com uma perspectiva convidativa ao público. “A iniciativa mostra que o olhar da Cemig para a educação acompanha as tendências tecnológicas, o que é fundamental quando o foco é eficiência energética”, avalia Belini.

Para formar uma nova geração de consumidores e incentivar a participação das escolas públicas, o convênio celebrado entre a Cemig e o Sistema FIEMG prevê o atendimento e transporte de alunos da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) até o Museu. Para isso, serão utilizados dois ônibus exclusivos e adaptados para facilitar a imersão dos alunos durante o trajeto.

O projeto do Espaço Cemig SESI de Eficiência Energética propõe convênio com foco na expansão e sensibilização de conceitos em eficiência energética para o público. Será implantado em local privilegiado, ao lado da galeria de exposições do Museu, facilitando o acesso para os milhares de visitantes anuais. O tema eficiência energética será explorado por meio da oferta de visitas mediadas em uma sala interativa e contemporânea.

Para o presidente da FIEMG, Flávio Roscoe, a criação do Espaço Cemig SESI de Eficiência Energética vai permitir a sensibilização de jovens e o desenvolvimento de reflexões a respeito do tema. “Energia é um insumo fundamental para a indústria, e o acervo do Museu apresenta isso de forma muito rica. Produzir conhecimento e debater sobre eficiência, em parceria com a Cemig, é fundamental para pensarmos sobre a indústria do futuro”, afirma.

Homenagem

A criação do Espaço Cemig SESI de Eficiência Energética tem como inspiração o legado da autora, física e professora Beatriz Alvarenga (96). Natural de Santa Maria de Itabira, a docente, ainda em 1946, foi a primeira e única mulher a se formar em Engenharia Civil pela então Universidade de Minas Gerais (UMG). Em 1968, Beatriz Alvarenga se torna uma das fundadoras do Departamento de Física no Instituto de Ciências Exatas, e, em 1970, autora dos livros didáticos Física – contextos e aplicações, um best-seller da área.

Espaço Cemig SESI de Eficiência Energética

A sala temática de eficiência energética, no SESI Museu de Artes e Ofícios, se propõe a narrar o histórico da energia e das fontes de energia do futuro – as chamadas energias limpas – de modo interativo e lúdico. Além da sala temática principal, o convênio prevê a realização de quatro exposições temporárias de artistas que utilizam matrizes energéticas em seu trabalho, palestras, oficinas e seminários relacionados à eficiência energética e sustentabilidade.

O novo espaço é uma iniciativa do Programa Energia Inteligente da Cemig, regulado pela Aneel, cujo objetivo é disseminar a cultura do uso eficiente da energia e da redução e eliminação do desperdício do recurso. As ações de eficiência energética da Cemig estão alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas, principalmente aqueles relacionados à promoção de oportunidades de aprendizagem e do acesso à inovação.

Museu de Artes e Ofícios

O SESI Museu de Artes e Ofícios (MAO) conta a história de dezenas de atividades profissionais que deram origem à indústria de transformação em Minas Gerais. São 2,5 mil peças originais dos séculos XVIII ao XX, entre instrumentos, utensílios, ferramentas, máquinas e equipamentos. Elas representam antigos ofícios em setores tradicionais como: mineração, lapidação e ourivesaria, alimentício, tecelagem, curtumes e energia – este último, setor destacado no novo Espaço.

O MAO está instalado na antiga Estação Ferroviária Central de Belo Horizonte, ao lado da estação Central do Metrô, em dois edifícios tombados pelo patrimônio público. Sua implantação impulsionou a requalificação da Praça da Estação, marco inaugural da capital, por onde transitam milhares de pessoas diariamente.